FATORES DE RISCO PARA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR NA CRIANÇA E ADOLESCENTE: REVISÃO DE LITERATURA

Abstract

Sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) podem ser detectados nas diferentes faixas etárias do crescimento e desenvolvimento do indivíduo, e a percepção do Odontopediatra para esse aspecto é de fundamental importância quando se pretende fazer o atendimento integral da criança ou do adolescente. Assim, como em qualquer doença, o conhecimento de fatores de risco serve de suporte para que o profissional possa estabelecer estratégias na tentativa de evitar ou postergar o início da condição clínica adversa. Tendo como base a premissa de promoção de saúde do indivíduo, a necessidade do entendimento das diversas situações que aparecem associadas com DTM precede, inclusive, ao conhecimento da identificação precoce de sinais e sintomas. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura sobre a disfunção temporomandibular e os fatores de risco relacionados à crianças e adolescentes. A literatura foi pesquisada através dos bancos de dados da Medline, Biblioteca Cochrane, Embase, Pubmed, Scielo e da Internet. Os critérios de inclusão foram: possível associação entre DTM e fatores de risco, amostras de crianças e/ou adolescentes (<19 anos), estudos com uma avaliação clínica ou avaliação através dos Critérios Diagnósticos de Pesquisa em Disfunção Temporomandibular (RDC / TMD) para o diagnóstico de DTM, estudos escritos em inglês e português, e publicados entre 2005 e setembro de 2014. De 40 registros encontrados, 18 preencheram os critérios de inclusão. A prevalência de disfunção temporomandibular em crianças e adolescentes varia amplamente na literatura. Disfunção temporomandibular são frequentemente definidos na base de sinais e sintomas, os quais são os mais comuns: sons da articulação temporomandibular, dificuldade de mobilização da mandíbula, limitação na abertura da boca, dor pré-auricular, dor facial, dores de cabeça e mandíbula ternura em função, principalmente, com um personagem leve, flutuação e progressão a dor e disfunção é raro. A literatura ainda não documenta de forma satisfatória as influencias que esses fatores porventura exerçam em crianças e adolescentes, nos seus diversos períodos, e muitas inferências de pesquisas em adultos ainda precisam ser feitas.