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Título: EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO FÍSICO AERÓBIO SOBRE A GLICEMIA CAPILAR EM DIABÉTICOS E NÃO DIABÉTICOS QUE FAZEM USO OU NÃO DE INSULINA
Autor(es): CONEGLIAN, CAMILA BORIN
Orientador(es): Barrile, Silvia Regina
Martinelli, Bruno
Palavras-chave: Exercício agudo;Diabetes mellitus;Glicemia
Data do documento: 2010
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: O exercício é proposto como tratamento não farmacológico do diabetes pelo seu efeito hipoglicemiante, principalmente o efeito agudo do exercício. O objetivo desse estudo foi verificar o efeito agudo do exercício sobre a glicemia capilar em diabéticos e não diabéticos que fazem uso ou não de insulina. Foram estudados três grupos: G1 diabéticos sem uso de insulina da Associação de Diabéticos de Bauru (ADB), G2 não diabéticos (grupo controle) participantes de um programa de exercício da Universidade do Sagrado Coração e G3 diabéticos que fazem uso de insulina da ADB. Realizou-se avaliações clínicas, bioquímicas, pressóricas e antropométricas. Foi aplicada uma sessão de exercícios (60% a 80% Fcmáx durante 2 horas e intensidade moderada). A glicemia capilar foi mensurada em 8 momentos durante a sessão (M1 ao M8). A análise estatística foi descritiva (média ± desvio padrão, valores mínimos e máximos), e os testes utilizados foram de Kruskal Wallis, Wilcoxon e Friedman, não paramétricos. Participaram 23 indivíduos com idade 59,35 ± 14,59 anos, 17 do gênero feminino e 6 masculino. O índice de massa corpórea (IMC) foi 28,31 ± 4,76 kg/m2 , pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) iniciais foram 126,65 ± 18,08 e 73,94 ± 9,73 mmHg e as finais 124,70 ± 10,54 e 76,43 ± 9,38 mmHg, respectivamente, sem diferença significativa. As glicemias do grupo no M1 ao M8 foram, respectivamente, 170,22 ± 80,27; 156,65 ± 67,83; 140,61± 67,43; 128,48 ± 61,98; 126,74 ± 58,99; 122,39 ± 56,36; 124,65 ± 51,93; 126,04 ± 50,78 mg/dl. Foram comparados todos os momento ao M1, sendo observado diminuição significativa nos momentos 4, 5, 6, 7, 8 (p ≤ 0,05). Ao comparar os momentos iniciais e finais não foram observadas diferenças significativas da PAS, PAD e FC. Na análise inicial dos grupos G1 era obeso e G2 e G3 sobrepeso. No G1 do momento 1 ao 8, respectivamente, os valores de glicemia foram 129 ± 9,78; 117± 8,78; 118 ± 9,57; 103 ± 10,78; 92± 9,21; 101 ± 10,57; 104 ± 11,57 e 105 ± 9,64 mg/dl. No G2 123 ± 9,78; 118 ± 8,25; 95,5 ± 7,12; 87,5 ± 6,31; 91 ± 62,5; 89,5 ± 7,81; 89 ± 7,75; 98,5 ± 8,5 mg/dl. No G3 211 ± 17,68; 195 ± 18,56; 174 ± 19; 160,5 ± 18,75; 164 ± 18,62; 151,5 ± 17,43; 172 ± 16,62; 184,5 ± 17,56 mg/dl. Na análise da variação da glicemia durante o exercício foi observado que G1 e G3 diferiram nos momentos 2, 3 e 5 e G2 e G3 em todos os momentos (p < 0,05). Houve redução significativa apenas no G2 (grupo controle), nos momentos 4, 5 , 6 e 7 (p < 0,05). Concluí-se que o exercício tem ação hipoglicemiante e em indivíduos com alteração no metabolismo de carboidratos (G1 e G3) a redução da glicemia não é tão evidente, independente do IMC.
Descrição: Trabalho de conclusão de curso (Bacharel em Fisioterapia) - Universidade Sagrado Coração - Bauru - SP.
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/3263
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