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Título: CARACTERIZAÇÃO DAS CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL DA CLÍNICA-ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO.
Autor(es): PEREZIN, CATHARINA PASSOS
GOMES, CLAUDIA LOUREIRO
GUIMARÃES, JANAÍNA GONÇALVES
Orientador(es): Bortoluci, Carlos Henrique Fachin
Palavras-chave: paralisia cerebral;espasticidade;epilepsia
Data do documento: 2009
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: Paralisia Cerebral é um grupo de distúrbios cerebrais de caráter estacionário que são devidos a uma lesão ou anomalias do desenvolvimento ocorrido durante a vida fetal ou durante os primeiros anos de vida. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar as crianças com paralisia cerebral da Clínica-Escola de Fisioterapia da Universidade do Sagrado Coração. Este trabalho foi realizado em 2 etapas distintas e complementares. Na primeira etapa separou-se os prontuários fazendo o balanceamento dos dados; na segunda os resultados foram colocados em gráficos, discutidos e comparados com os dados da literatura. Foram analisados 101 prontuários de crianças com paralisia cerebral que freqüentaram ou estavam freqüentando o serviço de fisioterapia entre os períodos de 1997 a 2008. Os resultados encontrados nesta pesquisa foram: a alteração do tônus mais freqüente foi do tipo espástico com 76,23% crianças. Na variável topografia a que teve maior freqüência foi a quadriplegia com 45,54%; o distúrbio visual mais freqüente foi o estrabismo encontrado em 41,58% pacientes. A epilepsia foi encontrada em 36,23 % das crianças com paralisia cerebral. Quanto ao período de nascimento da criança que teve maior freqüência foi em relação ao período pré-natal com 85,14% dos pacientes; a luxação do quadril em apenas 5,94% das crianças, e que apresentaram o quadro de luxação bilateral; a idade gestacional dos pacientes analisados que teve maior freqüência foi de 40 semanas, totalizando 33,66% das crianças; a etiologia mais freqüente foi o grupo das malformações do sistema nervoso central 30,69%, seguida pela prematuridade com 24,75% e as causas fetais com 15,84%. Pode-se concluir que o perfil das crianças com paralisia cerebral da Clínica-Escola de Fisioterapia da USC é: a quadriplegia espástica foi a forma mais freqüente e o distúrbio visual mais comum foi o estrabismo. A epilepsia foi encontrada em um terço da população estudada. A idade gestacional mais encontrada foi de quarenta semanas. Quanto ao período, houve predominância de nascimentos com causas pré-natais.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Universidade do Sagrado Coração - Bauru - SP.
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/3228
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