AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA CÍCLICA E TORCIONAL DOS INSTRUMENTOS RECIPROCANTES W FILE E X1 BLUE FILE

Abstract

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica e torcional dos instrumentos reciprocantes W File 25.07 (TDKaFiles, Cidade do México, México) e X1 Blue File 25.06 (MK Life, Porto Alegre, Brasil). O teste de fadiga cíclica foi realizado em um canal artificial com curvatura de 600 de curvatura e 5 mm de raio com a finalidade de avaliar o tempo e número de ciclos necessário para a fratura. O ensaio de torção foi utilizado um total de 20 instrumentos (n=10), de acordo com a especificação ISO 3630-1. Este teste teve o objetivo de avaliar o torque (N.cm) e a deflexão angular (º) necessária para a fratura dos 3 mm da ponta dos instrumentos. Ao final do teste de fadiga cíclica e torcional, todos os instrumentos foram avaliados por meio de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) com a finalidade de avaliar as características topográficas da superfície fraturada. Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente utilizando os testes de Kolmogorov-Smirnov e t de Student, com nível de significância de 5%. O instrumento X1 Blue File demandou maior tempo e número de ciclos para a fratura em comparação com o instrumento W File 25.07 (P<0.05). O teste de torção demonstrou que o instrumento X1 Blue File apresentou menor torque para a fratura do que o Instrumento W File 25.07 (P<0.05). Em relação a deflexão angular, o instrumento X1 Blue File apresentou maiores valores do que o W File 25.07 (P<0.05). As microscopias eletrônicas de varredura demonstraram que ambos os sistemas reciprocantes apresentaram características típicas de fadiga cíclica e torcional. O instrumento X1 Blue File apresentou maior resistência à fadiga cíclica e maior deflexão angular para a fratura do que o instrumento W File. Entretanto, o instrumento W File 25.07 apresentou maior torque para a fratura do que o X1 Blue File.