ATIVIDADES CLASTOGÊNICA E ANTICLASTOGÊNICA DE EXTRATOS ALCOÓLICOS DE Cymbopogon citratus, EM LINFÓCITOS HUMANOS

Abstract

Conhecida como erva cidreira, capim-limão, a Cymbopogon citratus é uma das plantas mais conhecidas e empregadas popularmente, pela sua facilidade de cultivo, além de ter diversas funções terapêuticas, possui ainda efeitos comprovados cientificamente como sedativo, analgésico, excitante gástrico, antitérmico, antibacteriano e entre outros. Há relatos científicos que comprovam seus benefícios, entretanto, são poucos os estudos que mostram seus efeitos tóxicos. Assim o presente estudo teve como objetivo investigar o perfil clastogênico e anticlastogênico de extratos alcóolicos de Cymbopogon citratus, através dos testes de viabilidade celular e aberração cromossômica em linfócitos humanos. Para tanto, foi coletado sangue periférico de 3 voluntários, e colocados em meio RPMI, juntamente com soro fetal bovino, fitohemaglutinina A e penicilina-estreptomicina, o qual foram incubados a 37ºC por 48 horas. Após esse período foram realizados os tratamentos de clastogenicidade e anticlastogenicidade: controle negativo (30µL de DMSO – dimetilsulfóxido), controle positivo (metilmetanosulfonato – 1µg/mL de MMS), extrato etanólico de C. citratus (100µg/mL), extrato metanólico de C. Citratus (100µg/mL), extrato etanólico de C. citratus + MMS; extrato metanólico de C. citratus + MMS, por 24 horas. Duas horas antes do término dos tratamentos, 0,016% de colchicina foi adicionado as culturas para obtenção de células em metáfase. Para realização do teste de viabilidade celular, 10 uL da suspensão celular foi reservada. As lâminas para análise de aberrações cromossômicas foram preparadas por gotejamento, coradas com Giemsa a 8% e a análise foi realizada em microscópio de luz, com aumento final de 1000x, contando-se 100 metáfases/voluntário/tratamento. A viabilidade celular foi superior a 99% em todos os tratamentos, indicando inexistência de citotoxicidade dos extratos de C. citratus testados. de , em leucócitos humanos. As análises de aberrações cromossômicas não mostraram diferença estatísticamente significante (p>0,05), sugerindo que os extratos metanólicos e etanólicos de C. citratus não protegem e também não induzem danos aos o DNA.