O FILME OLYMPIA DE LENI RIEFENSTHAL: O CINEMA NAZISTA COMO FERRAMENTA DE POLÍTICAS INTERNACIONAIS ATRAVÉS DA TEORIA SOFT POWER

Abstract

Desde a primeira exibição no Salão Grand Café, em Paris, na data de 28 de dezembro de 1895, onde os irmãos Louis Lumière e Auguste Lumière fizeram uma demonstração do seu invento que batizaram de Cinematógrafo, o Cinema tem sido uma ferramenta muito importante no mundo. O interesse por essa ferramenta aumenta consideravelmente a cada dia, e para cada um uma intenção sobre como utiliza-la. Antes mesmo do cinema já havia a utilização de mídias para promover propaganda estatais, e com o seu surgimento ficaram maiores as possibilidades em dominar a forma de pensar das massas, uma vez em que era um ótimo empreendimento de “entretenimento”. Logo surgiu a Teoria de Soft Power para esclarecer a utilização das fontes midiáticas em correlação a esta dominação da massa. O presente artigo tem por objetivo expor a história do cinema em sua formação e evolução, levando em conta o uso do mesmo como ferramenta política para os governos, isto analisado através do filme Olympia de Leni Riefenstahl, esclarecendo também, seu contexto histórico, político e cultural, para tanto é apresentado o Nacional Socialismo instaurado na Alemanha, bem como o livro de Cristine Zanella “O Cinema e as Relações Internacionais”, ambos sob a teoria de Soft Power levantada por Joseph Nye.