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Título: A CONSTRUÇÃO DAS RELAÇÕES ESPAÇO-GEOMÉTRICAS EM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Autor(es): YAMASHITA, LEILA HARUKO
Orientador(es): Kobayashi, Maria do Carmo Monteiro
Palavras-chave: Psicologia Genética;criança deficiente auditiva;mito;relações espaço-geométricas
Data do documento: 2004
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: Piaget descreveu o processo de construção do conhecimento pela qual passa o ser humano. A fase inicial da vida – período sensório-motor, foi objeto detalhado dos seus estudos. Assim como o ser humano apresenta os períodos de desenvolvimento, a humanidade também possui seu processo evolutivo tal qual apresentou Charles Darwin. Acredita-se que através do processo de organização e adaptação, foi e está sendo incorporada uma imagem da criança deficiente auditiva ao longo do desenvolvimento histórico da humanidade. O desenvolvimento da construção espaço-geométrico na criança depende da audição, isto é, este sentido é parte importante para a realização deste processo. Tal conteúdo foi averiguado através do método clínico, exploratório e diagnóstico descrito por Piaget com crianças de 0 a 5 anos de idade. Essa deficiência causa uma privação sensorial que afeta os aspectos físicos, psicológicos e sociais, dificultando a sua capacidade de situar-se no espaço através do som. Esta pesquisa teve como objetivo investigar quais os mitos vividos pela criança Deficiente Auditiva em sociedade através da busca bibliográfica, para posteriormente verificar se a deficiência auditiva influencia no desenvolvimento cognitivo e, concomitantemente, verificar como a criança com essa deficiência desenvolve a construção espaço-geométrica. Para alcançar estes objetivos foram também aplicadas as provas piagetianas observando e intervindo no manuseio de brinquedos nas crianças de até 2 anos de idade e, para crianças entre 2 a 5 anos, aplicou-se a execução de desenhos da figura humana e modelos de formas geométricas apresentados na metodologia. A criança com Deficiência Auditiva apresenta as fases de desenvolvimento conforme descritas por Piaget. Contudo, a privação sensorial auditiva pode ser um fator que influencia uma pequena diferença em seu progresso quanto à faixa etária. O que implica em dificultar respostas a alguns estímulos que possibilitam o seu desenvolvimento em aspectos análogos a uma criança ouvinte. Observa-se ainda um agravamento quando as crianças são “superprotegidas” pelos pais não promovendo a desequilibração dos esquemas. Tudo isso decorrente do mito vivido pela criança deficiente auditiva. Ela não se enquadra aos padrões de estética oral, pois não é falante e nem a desenvolve sendo duplamente discriminada, e principalmente pelo comportamento análogo ao do deficiente mental. Assim a criança deficiente auditiva, ainda hoje, vivencia dificuldades no meio social, um mito construído ao longo da história da humanidade. Uma memória perdida em seu tempo pela qual é valorizada pelas pessoas e muitas vezes pela própria família da criança com estas dificuldades.
Descrição: Monografia apresentada no curso de graduação de Bacharelado em Psicologia da Universidade do Sagrado Coração.
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/1924
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