AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA AUTORRELATADA EM IDOSOS SEDENTÁRIOS E ATIVOS

Abstract

Introdução: o aumento da expectativa de vida é um fenômeno mundial que resulta no crescimento da população idosa, sendo reflexa a longevidade. Desta forma, a qualidade de vida dos idosos tem sido motivo de discussões pelos aspectos que ela envolve e interfere. Os estudos relacionados ao processo natural de envelhecimento e o aumento da população de idosos estão voltados para uma relação entre saúde e envelhecimento, a para prática regular de exercícios físicos, a capacidade funcional e qualidade de vida. Objetivo: este estudo teve como objetivo comparar qualidade de vida entre idosos ativos e sedentários. Métodos: Foram avaliados 50 indivíduos acima de 60 anos, de ambos os sexos, pertencentes a área adstrita pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Parque Santa Edwirges. Primeiramente foram coletados nome, data de nascimento, idade, IMC e dados sociodemográficos (estado civil, renda), informações de saúde e uso de medicamentos, posteriormente aplicado o questionário WHOQOL-BREF, o qual avalia a qualidade de vida dos idosos, nele contem 26 questões, sendo dividas em 4 partes, o “domínio físico”, “domínio psicológico”, “domínio relações sociais”, “domínio meio ambiente”. Os dados foram analisados por estatísticas descritiva e analítica no “software” SPSS 17,0 e avaliados quanto á normalidade e homogeneidade das variâncias por meio dos testes de Shapiro-Wilk e Levene. Resultados: Idosos sedentários apresentaram maior IMC do que os idosos ativos. A mediana do grupo de idosos ativos (20) para todos domínios do questionário foi maior que para o grupo de idosos sedentários (25), exceto para o domínio social, onde obteve um resultado maior. Conclusão: Os idosos praticantes de atividades físicas apresentaram melhor percepção de qualidade de vida quando comparados aos que não praticam exercícios.