MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS POR DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS E OS BENEFÍCIOS DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Abstract

Introdução: desde as décadas de 60 e 70, o Brasil já vem tratando as doenças infectocontagiosas como um problema de saúde pública, gerando prejuízos financeiros pela retirada desse indivíduo do mercado de trabalho. A hanseníase e a poliomielite, consideradas doenças antigas, já a partir da década de 80, novas doenças ganharam enfoque no cenário da saúde pública brasileira, como o Zika vírus, o HIV (vírus da imunodeficiência humana) e ainda mais atual, o COVID-19. O papel da fisioterapia é necessário para reduzir essas disfunções neurológicas, devolvendo a independência ao paciente e trazendo maior qualidade de vida. Objetivos: identificar, por meio de revisão de literatura, as sequelas neurológicas causadas por doenças infectocontagiosas. Métodos: revisão de literatura por meio de fontes secundárias, através de buscas nas bases de dados da Scielo, Lilacs e MedLine/PubMed, de 2000 à 2021, incluídos estudos que abordem as manifestações neurológicas por agentes infecciosos supracitados, e que trazem referencias quanto à intervenção fisioterapêutica Resultados: Foram selecionados 15 estudos. As doenças consideradas antigas, hanseníase e poliomielite, não possuem estudos atuais a respeito de manifestações neurológicas, e sim estudo de casos. Enquanto nas doenças atuais, zika vírus, COVID-19 e HIV, carecem no sentido de estudos de caso e ensaios clínicos. No entanto, grande parte dos autores trazem informações parecidas em relação às manifestações neurológicas. Conclusão: Conclui-se que as doenças infecciosas geram sequelas heterogêneas, e saber identificar e reconhecer tais manifestações, contribui para uma melhor eficácia na abordagem fisioterapêutica.