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Título: IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DE BLASTOCYSTIS SP. EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE FILUS, ALAGOAS
Autor(es): ZORZETTO, ANDRESSA PITAGUARY
Orientador(es): David, Érica Boarato
Bertozzo, Thainá Valente
Palavras-chave: Blastocystis;transmissão;quilombola;DNA;PCR
Data do documento: 2022
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: Blastocystis sp. é um organismo unicelular, eucarioto, anaeróbico, pertencente ao grupo dos Stramenopiles. O gênero Blastocystis é considerado polimórfico, uma vez que possui formas distintas encontradas, como a vacuolar, granular, ameboide e cística. Este polimorfismo está relacionado a fatores biológicos e físico-químicos, como o estado metabólico do hospedeiro e mudanças osmóticas. Sua transmissão parece ser por via oral-fecal, sendo a forma cística considerada a principal forma infectante. Os cistos podem ser ingeridos através de água e alimentos contaminados, ou até mesmo através do contato de pessoa a pessoa, como as mãos. A maioria dos indivíduos portadores de Blastocystis é assintomática. Quando a infecção é sintomática, há presença de diarreias agudas ou crônicas que podem ser acompanhadas de dores abdominais e flatulência, náuseas e vômitos. Normalmente a infecção é resolvida espontaneamente. Os quadros mais graves e crônicos são frequentemente associados a indivíduos imunocomprometidos. O tratamento da infecção por Blastocystis ainda é uma questão complicada, especialmente porque ainda não está bem definido o potencial patogênico desse parasita. Sendo assim, debate-se muito sobre a real necessidade de tratamento. O objetivo deste projeto foi identificar por PCR os isolados de Blastocystis sp nas amostras de fezes obtidas em quilombo no estado de Alagoas. Para isso, amostras de fezes congeladas de 84 indivíduos da comunidade quilombola Filus, localizada entre os municípios de União dos Palmares e Santana do Mundaú (105 km de Maceió), Zona da Mata de Alagoas (CAAE: 78560617.4.0000.5502), que já foram processadas em um projeto de pesquisa que tinha como objetivos realizar a pesquisa de ovos de Schistossoma mansoni nesta comunidade, foram submetidas à extração de DNA empregando o kit QIAamp DNA Stool Mini kit® (Qiagen), à amplificação dos isolados de Blastocystis, será realizada empregando-se técnicas baseadas na Reação em Cadeia da Polimerase (Polymerase Chain Reaction – PCR). Das 84 amostras 49 foram positivas (58,3%) para Blastocystis. Nos últimos anos, levantamentos epidemiológicos realizados na América do Sul, inclusive no Brasil, avaliaram a frequência de infecção por este parasita em diferentes grupos populacionais como crianças, população residentes em favelas, comunidades indígenas, comunidades rurais, moradores de aldeias de pescadores e indivíduos atendidos em hospitais. Em todos estes grupos, inclusive no Brasil, Blastocystis tem sido diagnosticado com taxas de infecção <15% até 50%, sendo que neste estudo a prevalência foi alta com aproximadamente 58% de indivíduos positivos.
Descrição: Monografia (Iniciação Científica em Biomedicina) - Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO - Bauru - SP
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/1299
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