AVALIAÇÃO DOS MEDICAMENTOS MAIS UTILIZADOS DURANTE A PANDEMIA DO SARS- CoV-2

Abstract

Os primeiros casos de coronavírus surgiram no início de dezembro de 2019 em Wuhan, na China. No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) através do sequenciamento genético do vírus e com o compreendimento da sua alta taxa de transmissibilidade e facilidade de disseminação para diversos países, decretou se tratar de uma pandemia no mundo: a “Pandemia do Sars-CoV-2” ou “Pandemia do Covid-19”. Por ser uma doença sem grande conhecimento e ter progredido rapidamente, a utilização de um protocolo de tratamento farmacológico de urgência foi necessário, e mesmo com embasamento científico precário fez-se o uso de medicamentos da classe dos antibióticos, antimaláricos e antivirais mesmo com dados clínicos limitados, entre eles: a) azitromicina: antibiótico que possui propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e imunomoduladoras, na qual sua ação ocorre através da inibição da síntese proteica bacteriana a partir da ligação reversível com subunidades ribossomais 50S; b) ivermectina: medicamento antiparasitário cujo mecanismo de ação consiste em bloquear a transmissão sináptica relacionada ao ácido gama-aminobutírico; c) hidroxicloroquina/cloroquina: agentes antimaláricos e imunomoduladores, das quais apresentam também uma atividade antiviral direta e antitrombótica. Sua ação está relacionada à glicosilação de células produtoras de receptores ECA2, o que as torna refratária para a Covid-19; d) prednisolona: análogo sintético da classe dos glicocorticoides muito utilizado em doenças inflamatórias crônicas, sendo altamente benéfica para o tratamento de patologias respiratórias. No entanto, ainda é necessário pesquisas clínicas em larga escala para esclarecimento do mecanismo de ação destes fármacos para a Covid-19. Com base nisso, o objetivo do presente estudo foi avaliar e compreender os medicamentos mais utilizados e prescritos durante a pandemia do SARS-CoV-2: azitromicina, hidroxicloroquina, ivermectina e prednisolona, averiguando o uso dos fármacos, sua eficácia, os benefícios e malefícios para o tratamento em pacientes positivos para COVID-19. Em conclusão, com o desenvolvimento do presente trabalho, se faz necessário a conscientização da população com relação a eficácia das vacinas já disponíveis, demonstrando ser o melhor método de prevenção e redução da mortalidade.