AVALIAÇÃO HISTOMORFOMÉTRICA DO REPARO DE DEFEITOS OSSÉOS CRIADOS CIRURGICAMENTE EM COELHOS ESTIMULADOS COM O CAMPO MAGNÉTICO

Abstract

O objetivo foi avaliar o reparo em defeitos ósseos criados cirurgicamente e preenchidos com matriz óssea bovina mineralizada e submetidos a campo magnético. Vinte e quatro coelhos receberam duas ostectomias de 1 cm de diâmetro nas calotas cranianas e foram divididos em: Grupo ACI – enxerto autógeno com estimulação magnética; Grupo ASI – enxerto autógeno sem estimulação magnética; Grupo BCI – matriz óssea bovina mineralizada (Bio-Oss®) com estimulação magnética e Grupo BSI - matriz óssea bovina mineralizada (Bio- Oss®) sem estimulação magnética. Após os períodos de 30 e 60 dias os animais foram submetidos à eutanásia para a análise histomorfométrica (quantidade de ósseo neoformado). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. A análise qualitativa evidenciou maior neoformação vascular nos grupos de 30 e 60 dias pós- operatórios submetidos à estimulação magnética. A histomorfometria não evidenciou diferenças significativas no percentual de neoformação óssea entre os grupos com e sem estimulação magnética. Contudo, o percentual de neoformação óssea aos 60 dias pós- cirúrgicos, independente da presença ou não de campo magnético, evidenciou significativamente (p=0,019) maior neoformação óssea no grupo com implantação de biomateriais quando comparado ao grupo com enxerto ósseo autógeno. O campo magnético acelerou o reparo ósseo em defeitos criados cirurgicamente no período inicial do processo.