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Título: RESPOSTA TECIDUAL PÓS-IMPLANTAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO PARA ENXERTO ÓSSEO XENÓGENO (LUMINA POROUS®) EM SUBCUTÂNEO DE RATO
Autor(es): GARCIA, ALAN MATHEUS RAMOS
Orientador(es): Saraiva, Patrícia Pinto
Silva, Jordan Lima da
Palavras-chave: Xenoenxerto;Fibrose;Tecido ósseo;Diferenciação celular
Data do documento: 2016
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: Biomaterial é uma substância inerte, de origem natural ou sintética, utilizada para substituir, aumentar ou melhorar tecidos e órgãos. A formação óssea direcionada por um biomaterial envolve o estímulo para proliferação e diferenciação de células mesenquimais em células de padrão osteogênico. Células mesesenquimais podem ser derivadas de tecido adiposo, e representam uma fonte acessível, disponível e abundante de células osteogênicas. O Lumina Porous®, é um material para xenoenxerto que será utilizado neste trabalho, com características que favorecem a absorção de proteínas endógenas e fatores de crescimento que atuam como indutores de diferenciação celular. O objetivo deste trabalho foi avaliar a biocompatibilidade, formação de tecido fibroso, e indução de diferenciação de células mesenquimais. Foram utilizados 32 ratos wistars machos, com idade de 4 meses. Foram formados dois grupos: controle e trabalho, sendo que cada grupo foi analisado nos períodos de 7, 14 e 28 dias (4 animais por grupo e período). No grupo de trabalho foi implantado o material para enxerto, enquanto o grupo controle somente passou pelos procedimentos cirúrgicos, sem receber o material. No procedimento cirúrgico, foi realizada uma incisão e divulsão do tecido conjuntivo subcutâneo até a formação de uma bolsa no seu interior, na qual foi implantado o enxerto do material. A eutanásia foi induzida por injeção de Tiopental em conjunto com lidocaína, nos períodos indicados. As peças obtidas foram processadas histologicamente, e os cortes foram corados pela hematoxilina e eosina (análise do processo inflamatório), e Picrossiriu-red, contra corados com Hematoxilina de Harris (birrefringência para verificar formação fibrose). Os resultados indicaram que o processo inflamatório ocorreu de forma mais intensa no grupo tratado aos 7 dias, em relação aos Morfonucleares (p<0,05). Nos períodos de 14 e 28 dias a maior intensidade da inflamação ocorreu no grupo controle (p<0,05). Os Polimorfonucleares estiveram em menor número no grupo tratado, em todas os períodos analisados (p<0,05). A formação de fibras colágenas foi maior no grupo de trabalho aos 7 dias, mas tornou-se igual ao controle nos demais tempos de análise (p>0,05). Não houve formação de tecido ósseo próximo a membrana implantada. Assim, o material utilizado mostrou-se biocompatível, mas suas propriedades devem ser verificadas quando utilizado para regeneração óssea, pois há sinais de menor colageneização da área em que foi utilizado.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Universidade do Sagrado Coração – Bauru – SP.
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/769
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