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Título: REAÇÃO TECIDUAL APÓS IMPLANTE SUBCUTÂNEO DE UM NOVO BIOMATERIAL COMPOSTO POR CELULOSE BACTERIANA (CB) PRODUZIDA POR Gluconacetobacer Xylinus
Autor(es): MARINHO, GILBERTO ORÉFICE
Orientador(es): Kinoshita, Angela Mitie Otta
Palavras-chave: Celulose Bacteriana;Biocompatibilidade;Reação tecidual;Resposta inflamatória
Data do documento: 2014
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: A reconstrução dos tecidos ósseos perdidos como conseqüência de processos patológicos ou traumáticos é um problema freqüente na odontologia. Várias técnicas têm sido desenvolvidas e aprimoradas, entre elas, a Regeneração Óssea Guiada (ROG), na qual uma membrana oclusiva é utilizada para selar o espaço do defeito ósseo, evitando, assim, a invasão de células dos tecidos epitelial e conjuntivo. Um biomaterial que vem sendo estudado para ser utilizada como membranas oclusivas é a celulose bacteriana (CB). A CB é produzida a partir da Gluconacetobacer xylinus e se difere de seu par vegetal, principalmente devido ao seu caráter de fibras nanométricas, contra o caráter micrométrico da vegetal. BCs são extraídas através da parede celular da G xylinus, com isso sua estrutura macroscópica é mecanicamente e fisicamente mais resistente, característica importante de membranas oclusivas. Uma das primeiras etapas para testes de novos materiais para uso clínico são os testes de biocompatibilidade. Dentre esses, a resposta tecidual frente ao implante subcutâneo fornece importantes informações sobre a resposta geral do organismo através do padrão inflamatório observado. Dessa forma, o estudo da resposta tecidual desse novo biomaterial faz-se necessário e de grande valia para futuras aplicações como membrana oclusiva para procedimento de ROG. Foram utilizados 18 ratos machos (Rattus norvegicus ,Wistar) os quais sofreram, cirurgicamente, 2 incisões no dorso para implante subcutâneo do material a ser testado, CB, bem como do PTFE (Politetrafluoretileno) material comercial comprovadamente biocompatível. Após 7, 15 e 60 dia, 6 animais foram eutanasiados, e a reação tecidual analisada microscopicamente, observando a presença de necrose, de cápsula fibrosa, células inflamatórias. Foram registradas 6 imagens de cada lâmina, nas quais foram contabilizadas a quantidade de células mononuclares, poliformonucleares e células gigantes, bem como a espessura da cápsula fibrosa. Os dados quantitativos foram avaliados de acordo com um score pré-estabelecido e a comparação dos resultados foi realizado pelo teste não paramétrico Kruskall Wallis e foram considerados estatisticamente diferentes quando P<0.05. A membrana de CB reagiu como o esperado, de forma que o número de células mononucleares teve um aumento com o passar do tempo e as células polimorfonucleares que eram abundantes nos períodos iniciais tiveram seu numero reduzido ao longo do processo, fenômeno esse visto em uma reação de reparo normal. O resultado deste trabalho complementa estudos prévios a respeito da biocompatibilidade de CB, contribuindo para seu uso como biomaterial.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Universidade do Sagrado Coração – Bauru – SP
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/665
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