COMPARAÇÃO REMANESCENTE DE MATERIAL OBTURADOR APÓS RETRATAMENTO COM SISTEMA PROTAPER, COM E SEM USO DO ULTRA-SOM NO FINAL

Abstract

O objetivo do presente trabalho foi analisar in vitro o remanescente de material obturador após a realização de retratamentos com o sistema ProTaper empregando ou não o ultra-som no final. Para isso foram empregados 20 incisivos inferiores que foram instrumentados pela técnica escalonada regressiva, adotando-se o instrumento 30 como memória e foram obturados pela técnica da condensação lateral ativa. Após a presa do material, os dentes retratados pelo sistema ProTaper empregando o D1, D2 e D3 para desobturação e a sequência de F1, F2, F3, F4 e F5 para o repreparo. Durante a desobturação foi empregado o óleo de laranja como solvente e durante o repreparo empregou-se o hipoclorito de sódio a 1% como irrigante. Após a nova instrumentação os dentes foram divididos dois grupos sendo que em dez dentes não se empregou o ultra-som, apenas o EDTA, já em outros dez dentes utilizou-se o ultra-som durante 1 minuto agitando o EDTA. Os dentes foram clivados, as hemissecções digitalizadas e a área total do canal e área remanescente de material obturador foram mensurados empregando o Image Tools. A porcentagem de área remanescente foi calculada entre os grupos que se empregou ou não o ultra-som. Verificou- se que o sistema rotatatório não removeu todo material obturador e o ultra-som não favoreceu maior remoção. Concluiu- se que o sistema rotatório não é totalmente eficiente em retratamentos e o uso do ultra-som após a desobturação não propicia maior limpeza.]