MOVIMENTOS ANTI-VACINAIS E POLÍTICAS DE IMUNIZAÇÃO: impactos sociais na saúde da população

Abstract

Introdução: A história da imunização traz à tona o quanto já foi feito e o que ainda há por se fazer. O desenvolvimento de vacinas e o estabelecimento de estratégias globais de imunização contra enfermidades altamente infecciosas foram decisivas para a alteração radical no padrão das doenças que afetam a humanidade. Evidências apontam que, nos últimos 50 anos, a vacinação foi responsável por salvar mais vidas no mundo do que qualquer outro produto ou procedimento médico. Objetivo: Analisar a literatura científica sobre movimentos anti-vacinais e as políticas de saúde referentes à imunização. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com levantamento bibliográfico dos últimos cinco anos, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO, utilizando os descritores Movimento Anti-vacinação, Imunização e políticas de saúde. Resultado: A amostra quantitativa resultou em nove artigos, descritos segundo o periódico, autoria, ano de publicação e objetivo. Já a amostra qualitativa permitiu chegar em duas categorias: a importância da vacina e o papel do PNI como política de imunização. Considerações finais: Os dados apresentados demonstram que a vacinação é o meio mais seguro e eficaz no combate às doenças, reduzindo assim o nível de mortalidade e disseminação das enfermidades. O movimento anti-vacinação é preocupante, pois pode aumentar o número de casos de doenças como, por exemplo, sarampo, caxumba, catapora, rubéola, influenza (gripe), tétano e difteria, perdendo tudo o que já havia conquistado com a imunização.