ASPECTOS MÉDICO, CIRÚRGICO E FISIOTERAPÊUTICO NA PARALISIA CEREBRAL

Abstract

A paralisia cerebral congrega um grupo de afecções permanentes do sistema nervoso central sem caráter progressivo e de instalação no período neonatal. Há várias abordagens terapêuticas com possíveis benefícios ao paciente com paralisia cerebral, porém poucas embasadas em evidências científicas indiscutíveis. O diagnóstico de Paralisia Cerebral tem se referindo, historicamente, a uma falta de oxigênio ou a alguma lesão relacionada com o cérebro ocorrido antes, durante ou logo depois do nascimento. Outra forma de classificação da PC é de acordo com o tipo de tônus apresentado, e estes podem ser: espástico, discinético, atáxico, hipotônico e misto. As paralisias cerebrais podem vir acompanhadas por outros distúrbios da função cerebral como as anomalias cognitivas, visuais, auditivas, lingüísticas, sensitivas corticais, de atenção, vigilância e comportamento assim como a eplepsia. A abordagem fisioterapêutica teria a finalidade de preparar a criança para uma função, manter ou aprimorar as já existentes, atuando sempre de forma a adequar a espasticidade. Entretanto, o prognóstico da paralisia cerebral depende evidentemente do grau de dificuldade motora, da intensidade de retrações e deformidades esqueléticas e da disponibilidade e qualidade da reabilitação. O objetivo deste trabalho foi identificar por meio de pesquisa bibliográfica, os principais distúrbios em crianças com Paralisia Cerebral e descrever as principais formas de tratamento para as deformidades musculoesqueléticas na paralisia cerebral.