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Título: COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL DE MULHERES HIPERTENSAS EM DIFERENTES NÍVEIS DE IMERSÃO
Autor(es): VICENTINI, ANA PAULA FUZER
OLIVEIRA, CINTHIA ANDOLFATO DE
SOUZA, DANIELA REGHINE
Orientador(es): Arca, Eduardo Aguilar
Palavras-chave: Freqüência cardíaca;Pressão arteria;Fisiologia;Imersão
Data do documento: 2009
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: A hipertensão arterial é uma Síndrome clínica catalogada entre as doenças crônico-degenerativas e, quando não tratada adequadamente, acarreta danos ao organismo, principalmente no plano do coração, rins e cérebro. Com as mudanças do hábito de vida, o ser humano passou a se preocupar em cuidar da sua saúde procurando formas de tratamento para controlar a pressão arterial (PA). A terapia medicamentosa e as mudanças de estilo de vida são empregadas no controle da hipertensão arterial, porém a imersão e o exercício físico em água aquecida têm grande potencial no tratamento de pessoas hipertensas. Os efeitos fisiológicos durante a imersão dependem dos seguintes fatores: temperatura da água, profundidade da piscina, tipo e intensidade do exercício, duração da terapia, postura e a condição de saúde do indivíduo. O propósito do presente trabalho foi comparar a pressão arterial e a freqüência cardíaca de hipertensas submetidas à imersão em água aquecida em diferentes profundidades. A amostra foi composta por 20 mulheres hipertensas, provenientes do Projeto de Extensão Universitária: A Hidrocinesioterapia na Promoção da Saúde em Hipertensos. As participantes foram randomizadas em dois grupos: no GA (n=10) a imersão foi realizada com 1 metro de profundidade, enquanto o GB (n=10) foi de 1,40 metros. Para aferição da PA e freqüência cardíaca de repouso (FCR) foi utilizado um aparelho digital. A PA e a FCR, foram analisadas em 8 momentos, sendo dois deles antes, quatro durante e dois após a imersão, em duas profundidades. Em relação à pressão arterial sistólica (PAS), verificou-se que houve redução significativa somente nas participantes do GB (1,40m), quando comparado o M1 de 131,1±11,56 mmHg para 123,8±12,95 mmHg no M4 (p=0,008). Na pressão arterial diastólica (PAD) encontrou-se resultados significativos no GB (1,40m), comparando o M1 de 78,8±10,52 mmHg para 62,7±12,12 mmHg no M3 (p= 7,57313E-05) e para 71,6±11,04 mmHg no M4 (p=0,014). Na variável FCR houve redução significativa das participantes do GA (1,0m), quando comparado o M1 de 76,8 ± 16,5 mm Hg para 73,3 ± 14,75 mmHg no M4 (p=0,01); para 73,3 ± 14,96 mmHg no M5 (p=0,001) e para 72,9 ± 14,69 mm Hg no M6 (p= 0,001). No GB (1,40m) também foi encontrado redução, quando comparado o M1 de 72,3 ± 11,37 mm Hg para 69,5 ± 11,55 mmHg no M2 (p= 0,02); para 66,6 ± 8,32 mm Hg no M3 (p=0,03); para 65,8 ± 7,84 mmHg no M4 (p= 0,04) e para 65,3 ± 6,73 mm Hg no M5 (p= 0,02). De acordo com os dados obtidos no presente estudo, conclui-se que houve redução estatística da PAS e da PAD somente nas participantes pertencentes ao GB. Com relação a FCR, ocorreu diminuição na maioria dos momentos de imersão em ambos os grupos. Esses dados podem ser atribuídos às propriedades físicas da água, principalmente à pressão hidrostática, a qual foi a principal responsável para tais modificações fisiológicas.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Universidade do Sagrado Coração - Bauru - SP.
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/3225
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