Perfil Epidemiológico de Indivíduos Portadores de Algias Vertebrais Atendidos na Clínica de Fisioterapia da Universidade do Sagrado Coração (USC)

Abstract

Os problemas relacionados às algias vertebrais vem aumentando a cada ano e são tão freqüentes, que precisam ser tratados como uma doença epidêmica e social, e por isso, ser estudada com maior seriedade, já que geram, enormes prejuízos econômicos para o país. Desta forma, conhecer os sujeitos que apresentam algias vertebrais torna-se importante, uma vez que possibilita o estabelecimento de condutas fisioterápicas adequadas voltadas para a intervenção preventiva junto aos fatores de risco. O objetivo deste presente trabalho, foi verificar o perfil epidemiológico de pacientes com algias vertebrais, da Clínica de Educação para Saúde – Setor de Fisioterapia da Universidade do Sagrado Coração (USC), da cidade de Bauru- SP, atendidos nos anos de 2000 à 2003. Foram analisadas, através dos prontuários, apenas as informações sobre: sexo, idade, profissão, renda familiar, estado civil, hábitos de vida, situação geral de saúde. As informações obtidas receberam tratamento estatístico descritivo frequencial das respostas envolvendo freqüências absoluta e relativa percentual. Não foi evidenciado estatisticamente influência significativa da idade sobre a localização da algia vertebral. A algia vertebral teve uma prevalência de 15,59% do total de prontuários analisados, sendo seu perfil epidemiológico: mulheres, de meia idade, donas de casa, sedentárias, não tabagistas, com algia principalmente na coluna lombar. Esses dados epidemiológicos atualizados, são necessários para que possam servir de base para possíveis programas de prevenção e conscientização da população. Para isso, conhecer os sujeitos que apresentam algias vertebrais torna-se importante, uma vez que possibilita o estabelecimento de condutas fisioterápicas adequadas voltadas para a intervenção preventiva junto aos fatores de risco.