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Título: AVALIAÇÃO DO EFEITO DE EXCIPIENTES NO PERFIL DE DISSOLUÇÃO DE DIFERENTES FORMULAÇÕES DE CÁPSULAS DE CETOPROFENO
Autor(es): MANSUR, ANA LUIZA RODRIGUES
BENDICHO, THAIANI ZAFFALON LLOBET
Orientador(es): Neves, Fernando Tozze Alves
Palavras-chave: Cetoprofeno;Excipientes;Cápsulas;Dissolução
Data do documento: 2014
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: Os medicamentos constituem um meio de administrar um fármaco de maneira segura, eficiente, reprodutível e prática ao organismo. Raramente são constituídos apenas pelo fármaco, exigindo a presença de excipientes para a sua transformação em uma forma farmacêutica. A escolha do tipo e quantidade do excipiente a ser utilizado depende de diversas características dentre elas a classificação do fármaco segundo o Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB). O cetoprofeno representa um dos anti-inflamatórios não esteroidais prescrito em fórmulas magistrais, o qual é classificado, segundo a SCB como classe II, isto é, baixa solubilidade e alta permeabilidade. Diversos fármacos apresentam este mesmo perfil, sendo este, um fator importante a ser avaliado durante a formulação deste medicamento. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do tipo e quantidade de excipientes no perfil de dissolução comparativo de cápsulas magistrais de cetoprofeno na concentração de 100 mg. Para tanto foram desenvolvidas e manipuladas quatro formulações (F1/F2/F3/F4) de cápsulas de cetoprofeno 100 mg contendo diferentes tipos e quantidades de excipientes. Todas as cápsulas foram testadas no método de perfil de dissolução, em sextuplicata, utilizando o aparato 2 (pá + sinker), tampão fosfato de potássio pH 6,8 como meio de dissolução, velocidade de 50 rpm e temperatura do meio de 37,0±0,5ºC. Nos tempos de 5, 10, 15, 20, 30 e 45 minutos foram realizadas amostragens de 5 mL da zona média, as quais foram posteriormente filtradas e diluídas para uma concentração final de 10 ppm. Após esta etapa foram realizadas leituras em espectrofotômetro em 368 nm das amostras diluídas. A partir das absorbâncias obtidas foram feitos cálculos para a determinação da porcentagem de liberação do fármaco em função do tempo. Foi possível verificar que todas as formulações alcançaram os padrões estabelecidos pela Farmacopéia de liberação mínima de 80%, entretanto houve diferenças quanto as porcentagens de liberação entre as formulações. As fórmulas que apresentaram melhor e pior perfil de liberação foram a F4 e F1, respectivamente. Tais diferenças estão relacionadas a quantidade de agentes molhantes e desagregantes utilizados nas formulações. Dessa forma, concluímos que para fármacos com baixa solubilidade, como no caso do cetoprofeno a utilização combinada de excipientes como os agentes molhantes e desagregantes em concentrações específicas aumenta o perfil de dissolução do fármaco.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) – Universidade do Sagrado Coração – Bauru – SP.
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/3052
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