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Título: COMPARAÇÃO DOS PARÂMETROS DE FERRO E FERRITINA NAS ANEMIAS FERROPRIVA E DE DOENÇA CRÔNICA
Autor(es): MATOS, DIOGO FURQUIM LEITE
FONSECA, FLÁVIA CRISTINA GUIMARÃES
BATTEZATE, GUILHERME AUGUSTO ALVARENGA
Orientador(es): Nicolielo, Daniela Barbosa
Palavras-chave: Ferro;Ferritina;Anemia Ferropriva;Anemia de Doença Crônica
Data do documento: 2009
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: As anemias ferropriva e de doenças crônicas são os distúrbios anêmicos de maior prevalência no mundo. Embora sejam fisiopatogenicamente diferentes, em muitos casos são similares quanto à morfologia dos eritrócitos, pois ambas podem apresentar hemácias microcíticas e hipocrômicas, além de possuírem níveis reduzidos de ferro sérico. Porém, na anemia ferropênica as reservas totais de ferro do corpo, que se apresentam na forma de ferritina e hemossiderina, estão diminuídas, ao passo que na anemia causada por doenças crônicas isso não ocorre. A ferritina sérica, apesar de ser encontrada em pequenas concentrações, apresentase em proporção aos estaques totais de ferro e sua quantificação laboratorial é simples e pouco invasiva. Com base no comportamento desigual que a ferritina sérica possui frente a essas anemias, a dosagem dessa proteína mostra-se como uma importante ferramenta para o diagnóstico clínico e diferenciação entre essas anormalidades. Por isso, delineou-se o perfil do comportamento do ferro e ferritina sérica frente aos hemogramas de 106 pacientes de ambos os sexos e maiores de 15 anos atendidos pelo Laboratório de Análises Clínicas (LAC) da Fundação Véritas na cidade de Bauru – SP durante o período de 26/06/2007 a 26/10/2009. Pode-se observar que os pacientes com anemia ferropriva apresentaram hipocromia, microcitose com anisocitose e estavam com suas reservas de ferro baixas, com 15,87ng/dL de ferritina média. Os pacientes com anemia de doença crônica apresentaram normocitose, normocromia, ferro sérico normal e excesso de ferritina acumulada com média de 286,54ng/dL, porém, 33,30% dos pacientes femininos e 16,67% dos masculinos apresentaram microcitose e/ou hipocromia. Aparentemente a inibição da eritropoese causada pelas citocinas inflamatórias é a principal causa do desenvolvimento da anemia de doença crônica diferentemente da anemia ferropriva, cuja restrição de ferro à medula é o fator primordial para o surgimento da doença. Conforme esperado, a ferritina sérica apresentou um comportamento característico em cada anemia, estando diminuída na anemia ferropriva e aumentada na de doença crônica.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Farmácia) - Universidade do Sagrado Coração - Bauru - SP.
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/2967
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