AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E CONSUMO ALIMENTAR DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: UM ESTUDO COMPARATIVO

Abstract

Os princípios de uma alimentação equilibrada permitem que os homens realizem sua subsistência, propagam sua espécie, se mantem com o seu meio e ao mesmo tempo promovem beneficio a manutenção da saúde. Nesse sentido, destaca-se a importância do conhecimento do consumo alimentar de estudantes universitários, os quais constituem um grupo vulnerável estão mais expostos aos hábitos alimentares errôneos. O objetivo principal do presente estudo foi avaliar o estado nutricional e consumo alimentar dos estudantes de nutrição e administração por meio de parâmetros antropométricos e dietéticos. Fizeram parte da amostra 20 estudantes do curso de nutrição e administração. Utilizou-se, como trajetória metodológica a avaliação do estado nutricional segundo o índice de massa corpórea (IMC) e um questionário qualitativo da frequência dos grupos de alimentos. Os resultados indicaram que a maioria dos estudantes de nutrição (80%) encontram-se eutróficos, enquanto na administração (55%) enquanto o sobrepeso esteve presente em 40%. Em relação ao consumo alimentar dos estudantes, as maiores inadequações do ponto de vista qualitativo referiu-se a baixa frequência de frutas, legumes e vegetais na frequência diária no curso de nutrição (15% e 20%) e na administração apenas (5%). No grupo dos alimentos das gorduras, houve maior predomínio das frituras na frequência obtida de 3 a 4 vezes na semana (40%) em ambos os cursos. O estilo de vida mostrou-se satisfatório representado por baixos percentuais de etilismo na nutrição e administração, respectivamente (85%) e (80%), enquanto o tabagismo representou na nutrição (5%) e não registrou-se tal habito na administração. Quanto a atividade física regular somente 55% e 50% praticam atividade física regular na nutrição e administração, respectivamente. O fracionamento das refeições indicou que os universitários de nutrição e administração realizam as 3 refeições principais, respectivamente: desjejum (60% e 65%), almoço (95% e 90%) e jantar (100% e 65%). Desta forma, conclui-se que os estudantes universitários necessitam de intervenções dietéticas adequadas enfatizando a importância de hábitos alimentares, visto que constituem grupos vulneráveis e podem representar maiores riscos de comprometimento do estado nutricional e desenvolvimento de doenças relacionadas a má alimentação.