QUALIDADE DE VIDA, ESTADO DE SAÚDE E ADESÃO AO TRATAMENTO DE PACIENTES COM DM2 USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DA CIDADE DE IBITINGA-SP

Abstract

A Diabetes Mellitus Tipo II (DM) é um problema de saúde crescente em todo mundo sendo caracterizada pela resistência periférica à insulina. À medida que a doença se agrava, a qualidade de vida do paciente pode ser prejudicada, pois além das dificuldades da própria doença, a relação do indivíduo na sociedade também muda. O objetivo do presente trabalho é investigar a qualidade de vida, o estado de saúde e a adesão ao tratamento de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade de Ibitinga-SP. Trata-se de um estudo transversal. Foram incluídos indivíduos com 40 anos ou mais, de ambos os sexos, com diagnóstico de DM2, residentes na cidade de Ibitinga-SP usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram respondidas informações pessoais e sociodemográficas: nome, idade, sexo, escolaridade, situação conjugal. A qualidade de vida foi avaliada utilizando o instrumento World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), Diabetes Impact Measurement Scales (DIMS) e Medida de adesão aos tratamentos (MAT) Os dados do presente estudo foram apresentados na forma de estatística descritiva, em média e desvio padrão, frequências absoluta (n) e relativa (%). Foram estuados 32 indivíduos, sendo 22 mulheres, idade 59,6 ± 12,5 anos, a qualidade de vida mostrou boa em 40,63% da amostra, com aspectos positivos em relação à saúde física, capacidade de desempenhar atividades cotidianas e aspectos negativos com relação à sentimentos de ansiedade e depressão em alguns momentos e insatisfação quanto ao sono. Quanto ao estado de saúde 50% da amostra sentem-se incomodados com sede e micção em excesso, 43,75% referentes altos e baixos em ser otimistas com a doença e 40,62% sentem-se bastante ansiosos e preocupados. Quanto à adesão ao tratamento, ouve uma boa adesão aos medicamentos. Conclui-se que a qualidade de vida foi referida como boa por quase metade da amostra, que relataram estar satisfeitos com sua saúde física, consigo mesmos e com a capacidade de desempenhar atividades do cotidiano. Como aspectos negativos da qualidade de vida, encontramos sentimentos de ansiedade, depressão e mau humor e insatisfação com o sono. Quanto ao estado de saúde, metade da amostra refere incômodo quanto ao excesso de sede e micção, altos e baixos em relação a ser otimista com a doença ansiosos e preocupados. Em relação à adesão ao tratamento a grande maioria refere ter esquecido poucas vezes de tomar medicamento e nunca interromperam o tratamento.