Programas de Prevenção e tratamento de dependências de drogas lícitas e ilícitas das Universidades públicas do Estado de São Paulo

Abstract

A importância de uma pesquisa que tem por objeto, realizar um levantamento sobre diferentes propostas de intervenção para prevenção e tratamento de universitários dependentes de drogas lícitas e ilícitas dentro das Universidades públicas paulistas UNESP, USP, UNIFESP e UNICAMP. Esse trabalho torna-se relevante à medida que se faz uma crítica reflexiva sobre a gravidade dos problemas relacionados às drogas na sociedade e como isso vêm afetando os jovens, principalmente os universitários.Em média, por volta dos 17 aos 23 anos é a idade em que maioria dos jovens ingressa na vida universitária. Por ser um período em que estão fora do ambiente familiar, residindo em outra cidade ou acentuam a participação em atividades sociais e de lazer próprias dessa fase da vida, observa-se um aumento na oportunidade de uso de substância psico-ativas, principalmente álcool e tabaco.De acordo com alguns autores a busca pelo prazer é o motivo principal para o uso de álcool e outras drogas ilícito, seguido por ansiedade e pressões dos exames como razões do consumo. Segundo a CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) a dependência é o impulso que leva a pessoa a usar uma droga de forma contínua (sempre) ou periódica (freqüentemente) para obter prazer. Para Carlini a prevenção na área de drogas visa à adoção de uma atitude responsável com relação aos psicotrópicos. O objetivo último da prevenção, no campo dos problemas relacionados ao consumo de drogas psicotrópicas, são procurar que os membros de uma dada população não abusem de drogas e, conseqüentemente,não causem danos pessoais e sociais relacionados a este abuso, nem prejuízos que daí possam decorrer. A partir disso a Unicamp desenvolveu um trabalho de prevenção ao consumo de substancias psicoativas, principalmente nos níveis primário e secundário, para os alunos e funcionários. A USP teve seu programa com inicio em 1995 a partir de uma pesquisa realizada com alunos de graduação e com isso foi traçado um perfil do aluno, sendo assim foi desenvolvido um trabalho de atividades de prevenção e atendimento aos alunos. Em 1999, a UNESP teve a idéia inicial de programar ações de alerta sobre o uso indevido do álcool inspirada por um estudo que detectou alto consumo de drogas licitas e ilícitas pelos estudantes de graduação e de nível técnico. Diagnosticado o problema elaborou-se o PROJETO VIVER BEM, essa iniciativa de se criar um programa de prevenção para universitários foi ampliada, a partir de 2001, estendendo se à USP e à UNICAMP. A população do serviço do PROAD (UNIFESP) eram os dependentes de substancias químicas ilícitas, com objetivos gerais de desenvolver atividades de assistência, ensino, pesquisa e prevenção.