Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/2518
Título: | RESISTÊNCIA À COLISTINA MEDIADA PELO GENE mcr-1: O ESGOTAMENTO DOS RECURSOS ANTIMICROBIANOS |
Autor(es): | DINKEL, ALINE TRITAPEPPE |
Orientador(es): | Vivan, Ana Carolina Polano |
Palavras-chave: | Gram-negativas;Multirresistentes;Polimixinas;Colistina;Mcr-1 |
Data do documento: | 2020 |
Editor: | Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO |
Resumo: | O aumento das taxas de infecção por bactérias Gram-negativas multirresistentes tornou-se um grande problema de saúde pública, causando uma crise global. A falta de novos antibióticos para combatê-las levou ao aumento da utilização das polimixinas, uma antiga classe de antibióticos polipeptídicos cíclicos catiônicos. As polimixinas compõem um grupo de antibióticos lançados em 1947, classificados em classes A, B, C, D e E, sendo que somente as polimixinas B e E (Colistina) são utilizadas no ambiente hospitalar, em razão da grande toxicidade das demais. A maior parte da reintrodução de polimixinas durante os últimos anos está relacionada à colistina. As polimixinas têm um espectro antibacteriano restrito, ativas principalmente contra bactérias Gram-negativas, incluindo a maioria dos membros da família Enterobacteriaceae, sendo usadas como linha final de defesa no tratamento de infecções por bactérias Gram-negativas multirresistentes. Embora a resistência natural às polimixinas seja rara, a descoberta de um gene alocado em plasmídeo de resistência à colistina mobilizado (mcr-1) gerou uma preocupação significativa. Em 2015, na China, devido ao uso indiscriminado na medicina veterinária com o objetivo de tratar e prevenir doenças infecciosas, e também como promotor de crescimento em aves e suínos, foi relatado um gene que confere resistência à colistina em bactérias intestinais. Isto gerou uma preocupação significativa, e poucos meses após essa descoberta, o gene foi relatado em diversos países. A proteína codificada por esse gene reduz a ligação da colistina com a membrana bacteriana, conferindo a resistência, porém os mecanismos exatos ainda são pouco conhecidos e necessitam maiores investigações para elucidação dos mesmos. A resistência às polimixinas surge como um novo desafio ao controle de infecção hospitalar, com o temor de que, em breve, as opções terapêuticas para infecções por Gram-negativos multirresistentes terão se esgotado |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina. Área de concentração: Microbiologia.) - Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO - Bauru - SP |
URI: | https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/2518 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
RESISTÊNCIA_À_COLISTINA_MEDIADA_PELO_GENE_mcr_-_1_O_ESGOTAMENTO_DOS.pdf | Trabalho de Conclusão de Curso | 287,92 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.