INSUFICIÊNCIA RENAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Abstract

As doenças crônicas não transmissíveis se definem como afecções de saúde que acompanham os indivíduos por longo período de tempo e necessitam de tratamento ou acompanhamento clínico frequente. Neste grupo de doenças está inserida a insuficiência renal (IR) que pode ser ocasionada por diversos fatores de risco modificáveis como as dislipidemias, hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, anemia, sedentarismo, estresse e obesidade, sendo de extrema importância o conhecimento dos mesmos para as intervenções médicas e melhor qualidade de vida para a população. É considerada um problema de Saúde Pública no Brasil pela alta prevalência, prognóstico ruim e altos custos de tratamento para o Estado. Se caracteriza pela perda lenta, progressiva e irreversível da função renal ocasionando o desequilíbrio da homeostasia interna do paciente que pode apresentar complicações como anemia, acidose metabólica, alteração do metabolismo mineral e desnutrição, decorrentes da perda funcional renal, e óbito principalmente por causas cardiovasculares. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura existente sobre a Insuficiência Renal para maiores esclarecimentos à população sobre a gravidade da doença e a importância do diagnóstico precoce. Trata-se de um estudo retrospectivo de revisão de literatura nas bases de dados online Scielo, Pubmed, Bireme, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual de Saúde, além de conteúdos disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Para as buscas foram utilizados os descritores em saúde (DECS): Insuficiência Renal, Prevalência, Epidemiologia. Foram analisados artigos completos, teses, dissertações nos idiomas português e inglês até o ano corrente de 2020. A IR deve ser diagnosticada e tratada precocemente para melhor prognóstico do paciente evitando futuras comorbidades e piora da qualidade de vida do paciente com mudanças na rotina diária e restrições alimentares. Desse modo, é importante que a população tenha acesso à promoção de saúde, sabendo da importância de se realizar os exames laboratoriais periodicamente, além de conhecer a gravidade de complicações que os fatores de risco podem desenvolver.