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https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/2405
Título: | AVALIAÇÃO DO EFEITO DA INIBIÇÃO DAS ENZIMAS FOSFOLIPASE A2 E CICLOXIGENASES COX-1 E COX-2 NO DESENVOLVIMENTO DO TUMOR ASCÍTICO DE EHRLICH |
Autor(es): | FERNANDES, REGINALDO KELLER SILVA, MICHELLE CRISTINA |
Orientador(es): | Constantino, Dulce Helena Jardim |
Palavras-chave: | Tumor de Ehrlich;Fosfolipase A2;Cicloxigenases;Lipoxigenases;Eicosanóides |
Data do documento: | 2010 |
Editor: | Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO |
Resumo: | Câncer é uma doença genética caracterizada pelo acúmulo progressivo de mutações no genoma das células alteradas. Durante o desenvolvimento tumoral há expressão de enzimas como a fosfolipase A2 que tem como função converter fosfolipídeos de membrana em ácido araquidônico (AA) e as cicloxigenases COX-1 e COX-2 que convertem AA em mediadores da resposta inflamatória e imunológica como as prostaglandinas (PGs). Há a produção de radical livre como o óxido nítrico (NO) que atua também como mediador da resposta inflamatória e imunológica. Além disso, há participação de células da imunidade como neutrófilos e macrófagos. Estas células que tem como função a fagocitose de antígenos e na fase de escape do crescimento neoplásico se acham inibidos. A dificuldade do sistema imune em reconhecer as desordens celulares e impedir sua evolução, se dá devido as alterações terem origem no próprio hospedeiro. Os macrófagos tem papel essencial contra essas alterações e quanto aos neutrófilos, até o momento não se sabe exatamente sua importância, pois existem poucos estudos direcionados a estas células e o que se sabe até o momento é que estão presentes em fases iniciais do desenvolvimento de várias neoplasias. A expressão de enzimas foi alvo no presente trabalho de pesquisa, mais exatamente a inibição da fosfolipase A2 e as cicloxigenases COX-1 e COX-2 com os inibidores dexametasona e indometacina, respectivamente no desenvolvimento do tumor ascítico de Ehrlich (TAE), além de maiores esclarecimentos relativos ao comportamento de neutrófilos e macrófagos. Quanto aos resultados notamos que com relação ao número de células presentes na cavidade peritoneal constatou-se que tanto o tratamento com dexametasona como o tratamento com indometacina foram capazes de reduzir significativamente estas células (controle=2,05x10 7 0,30 células/mL; dexametasona=1,53x10 7 0,41 células/mL; indometacina=1,40x10 7 0,79 células/mL), portanto uma provável redução do crescimento tumoral. Este efeito não está relacionado ao estado de ativação de macrófagos uma vez que ambos os tratamentos produziram uma redução no número de macrófagos espraiados (controle=26,08,9 ME/100uL; dexametasona=2,86,3 ME/100uL; indometacina=10,835,4 ME/100uL). Agora quanto ao influxo de neutrófilos não foi constatada em nenhum dos grupos a presença destas células no lavado peritoneal. Com relação à produção de NO constatou-se que houve uma tendência à diminuição com ambos os tratamentos (controle=2,112,8 ug/mL; dexametasona=0,93ug/mL0,29; indometacina=0,38ug/mL0,23). Pode-se concluir que, em nossas condições experimentais, não há participação de neutrófilos, macrófagos ou envolvimento do NO na contenção do crescimento tumoral constatada. |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Ciências Biológicas) – Universidade Sagrado Coração - Bauru - SP. |
URI: | https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/2405 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso |
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