A MELATONINA NO TUMOR DE EHRLICH: ANALISE DA AÇÃO DA MELATONINA NA RELAÇÃO PARÊNQUIMA/NECROSE TUMORAIS

Abstract

Com a evolução, os mamiferos adquiriram métodos de delimitar seu relógio biológico, o ritmo circadiano que era regido por dois hormônios principais, a melatonina e o cortisol. A melatonina, o hormônio do sono regula varias funções do corpo como a ativação de fatores de necrose tumoral, com o passar do tempo e com o avanço da civilização as noites começaram a se tornar mais claras, assim tendo efeito contra esse hormônio, causando deficiência e maximizando a função do seu hormônio antagônico, o cortisol, e assim alterando as regulações fomentadas pela melatonina. Tumores malignos são constituídos por uma massa de células neoplásica, o parênquima tumoral, células tumorais viáveis em crescimento regular e em seu interior a necrose de coagulação, por baixa oxigenação. A melatonina também tem capacidade de diminuir a atividade da telomerase comprometendo as proteções do material genético , assim reduzindo as metástase. Esse estudo buscou avaliar a ação da melatonina no tumor sólido de Ehrlich, um modelo de neoplasia experimental com camundongos, na tentativa de correlacionar o tratamento com melatonina ao crescimento desse tumor em relação do parênquima e da necrose tumoral. Como resultado, os valores de área tumoral, necrose e parênquima( área total: teste: 52,60 ± 17,84 controle: 59,27 ± 17,66; área de parênquima: teste: 27,98 ± 8,76 controle: 31,10 ± 15,56; área de necrose: teste: 29,70 ± 14,41 controle: 25,49 ± 15,48.) não foram significativos, sendo necessário um estudo futuro empregando um número maior de animais por grupo o que poderia confirmar ou contrapor os resultados aqui demonstrados.