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Título: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DO MAU HÁLITO NA CIDADE DE BAURU
Autor(es): KAWAI, GABRIEL HIDETOSHI TAKEDA
Orientador(es): Silveira, Elcia Maria Varize
Palavras-chave: Halitose;Prevalência;Língua;Saúde Sistêmica;Nível de escolaridade;Idade;Sexo
Data do documento: 2023
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: Estudos de caráter epidemiológico avaliando a prevalência da halitose em amostras representativas da população, mais especificamente em âmbito regional mostram-se valiosos, devido a variação da região geográfica, status socioeconômico, hábitos alimentares, dentre outros. Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados acerca da prevalência da halitose autorreportada e saburra lingual em relação ao sexo, idade e saúde sistêmica na população da cidade de Bauru - São Paulo/Brasil. Participaram da pesquisa 475 pessoas, sendo 278 do sexo feminino e 197 do sexo masculino, com idade maior e igual a 18 anos (± 43 anos). Questionário sobre saúde bucal e halitose foram aplicados. Os sextantes linguais foram categorizados por um examinador treinado e calibrado em 3 escores (0 = nenhuma cobertura presente, 1 = presença de fina cobertura, 2 = presença de uma evidente cobertura) de acordo com o índice de Winkel (2003). Os resultados obtidos mostraram que a maioria da população estudada não era tabagista (425), com predominância de fumantes no sexo masculino (32). A utilização do fio dental foi maior entre os participantes com ensino superior (66,7%), ou seja, o uso regular de fio dental aumentou com o nível de educação (p < 0.001), enquanto a presença de saburra lingual diminuía, indicando uma relação positiva entre educação e higiene bucal (p= 0.012). Houve diferença na percepção da halitose de acordo com a faixa etária, onde pessoas com mais de 40 anos relataram possuir hálito moderado (4-6) a forte (7-10). Os pacientes mais jovens (18-40 anos) classificavam seu hálito nos níveis mais baixos da escala (1-3) em comparação aos mais velhos (acima de 40 anos) (p<0.001). Quando foram analisadas as variáveis saburra e idade observou-se que os voluntários mais jovens (18- 40 anos) possuíam menor quantidade de saburra lingual em relação aos mais idosos (p<0.001). Finalmente, a relação da halitose com doenças sistêmicas (diabetes, doença estomacal, alteração hormonal, hipertensão, doença renal, doença psiquiátrica) demonstrou diferença significativa quando comparados aos voluntários com saúde sistêmica (p<0.001). De acordo com uma amostra representativa da cidade de Bauru destacamos a prevalência e as inúmeras variáveis que podem interferir no hálito dessa população para posteriormente, serem traçadas estratégias específicas para o tratamento da halitose com impacto significativo na saúde pública da região.
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO - Bauru - SP
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/2228
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