RADIOATIVIDADE E ENERGIA NUCLEAR: APLICAÇÕES, IMPLICAÇÕES E EXPLICAÇÕES

Abstract

O presente trabalho descreve o histórico da descoberta e do desenvolvimento dos conceitos de radioatividade que se estabeleceram ao longo de décadas de estudos, realizados por grandes pesquisadores e ícones na história da ciência. Destaca as principais aplicações da radioatividade nas mais diversas áreas do conhecimento humano e apresenta uma visão crítica sobre a sua utilização nos dias atuais. Com a descoberta dos raios X pelo físico alemão Röntgen, em 1895, iniciouse uma grande revolução no meio científico. Pesquisadores do mundo inteiro se lançaram em uma busca por respostas, onde o principal objetivo era descobrir a natureza dos raios X. A partir daí, grandes descobertas se sucederam, dentre elas, a da radioatividade espontânea, em 1896, pelo químico francês Henri Becquerel. O termo radioatividade significa atividade de emitir raios e foi introduzido em 1897 pela cientista polonesa Marie Sklodovska, outra grande pesquisadora da época. Os estudos com o objetivo de entender os fenômenos radioativos e a incessante busca pelo conhecimento trouxeram grandes avanços, principalmente na química e na medicina. Hoje, a radioatividade possui um vasto campo de aplicação tecnológica. A maior delas está na medicina, onde é usada no diagnóstico de doenças e no tratamento do câncer. A energia nuclear surge como uma alternativa à substituição dos combustíveis fósseis na geração de energia elétrica. No entanto, as aplicações da energia nuclear se estendem para outros fins, como a fabricação de artefatos de guerra e de destruição. Nos últimos anos, presenciamos uma forte discussão sobre a questão da utilização da energia nuclear. Diante de tantas preocupações, pode-se dizer que o uso da radioatividade pode se estabelecer como uma importante fonte de benefícios para as gerações futuras, como também pode ser a causadora de grandes conflitos, resultando em perdas irreparáveis para a sociedade.