DIPLOMACIA REGIONAL: A ATUAÇÃO DO BRASIL NA MINUSTAH

Abstract

O Haiti, desde sua independência até os dias atuais, passou por diversos problemas que resultaram na situação atual, como golpes políticos que os governantes sofreram resultando em uma instabilidade política e a proliferação da violência através de gangues e milícias que tomaram o controle dos principais centros do Haiti. Como o Haiti estava impossibilitado de exercer sua diplomacia e investir na sua autoproteção, tornou-se necessário a intervenção por meio de outros Estados e Organizações. Neste sentido, a ONU e a OEA uniram-se e passaram a implantar missões de paz no país com o objetivo de restabelecer a segurança e a democracia além de proteger os direitos humanos que estavam sendo violados. Após diversas missões, em 2004 o Conselho de Segurança da ONU convidou o Brasil a atuar a frente da MINUSTAH, seguindo o mesmo caminho de estabilização da paz, proteção dos direitos humanos e reintegração da democracia no país. Através desta missão, atuando como comandante o Brasil está adquirindo mais prestígio internacional e aproximando-se de seu objetivo que é adquirir o assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O presente trabalho propõe analisar a atuação brasileira na MINUSTAH e quais foram os reflexos para sua diplomacia e fortalecimento regional.