DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O CURSO DE JORNALISMO: A BUSCA POR UM ENSINO DE QUALIDADE

Abstract

Apesar do dilema enfrentado pelo Brasil desde 2009 sobre a obrigatoriedade ou não do diploma para o exercício da profissão de jornalista, as escolas continuam a formar/preparar seus profissionais. O ensino do jornalismo sempre suscitou calorosas discussões, antes mesmo de a primeira escola ser fundada no país. Vários momentos marcaram o espaço acadêmico no Brasil, como por exemplo, a ditadura militar, que não extinguiu os cursos de Jornalismo, mas os transformou em habilitação da Comunicação Social, através do Ciespal. Ao impor o currículo mínimo, o Ciespal unificou o ensino em toda a América Latina. Somente na década de noventa, devido à aprovação de novas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é que as universidades retomaram a liberdade de construir sua própria matriz curricular. Após esse período, em 2001, foram aprovas as primeiras Diretrizes Curriculares Nacionais para a área de Comunicação Social e suas habilitações, que rege o ensino até o momento. As constantes transformações da sociedade e, consequentemente, a dos veículos de comunicação, denotam a necessidade de mudanças no ensino atualmente. Desta forma, novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Jornalismo foram propostas, em 2009, visando à formação contemporânea do jornalista. Portanto, o ensino precisa ser pensado e discutido para que se ensine ao estudante o universo do Jornalismo, que vai muito além das técnicas, a fim de que ele se torne um profissional crítico, com claro entendimento sobre suas responsabilidades.