SAÚDE DO IDOSO: Institucionalizado e Não-Institucionalizado

Abstract

Introdução: O presente trabalho analisou as evidências cientificas sobre a qualidade de vida global de residentes em Instituições de longa permanência para idosos e os idosos que usam a Instituição como centro dia. Objetivo: analisar a Assistência das Instituições à saúde dos idosos institucionalizados e os não institucionalizados tendo em vista a sua qualidade de vida. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com a finalidade de incorporação de evidências cientificas na prática em qualidade de vida e saúde dos idosos. O estudo buscou responder à pergunta de investigação “Qual a diferencia da qualidade de vida para os Idosos Institucionalizados e os Idosos Não Institucionalizados?”, para tal foram utilizados os descritores Envelhecimento, Idoso, Institucionalização e Qualidade de Vida. As bases de dados utilizadas foram a Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo. Foram selecionados artigos originais, disponíveis na íntegra, publicados nos últimos 10 anos nos idiomas português e inglês e que responderam à pergunta de interesse. Foram excluídos os artigos duplicados e revisões de literatura. Resultados: Identificou-se um total de 1.403 títulos, sendo 5 do Scielo e 1398 do BVS. Após a aplicação dos critérios de inclusão e leitura de títulos e resumos foram selecionados 15 artigos. A literatura levantada apontou fatores positivos e negativos quanto à permanência em Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), sendo o fator mais preocupante relacionado à depressão dos idosos associada às questões do isolamento do meio social e a recusa de participação das atividades desenvolvidas pela instituição. Quanto aos aspectos positivos, o que mais influência na qualidade de vida dos idosos institucionalizados é a aceitação de sua condição social e o convívio aos demais residentes. Conclusão: Preconizam-se ações que incluam medidas permanentes e efetivas aos idosos em ILPIs com apoio dos familiares, criação de programas para a promoção a saúde por meios de atividades que expandam a criatividade dos idosos, levando em consideração suas possibilidades e suas limitações pessoais, com o intuito de prevenção ou auxiliando na diminuição dos sintomas da depressão.