ARQUEOLOGIA PÚBLICA NO BRASIL: REFLEXÕES SOBRE SUAS PRÁTICAS SOCIAIS E POSSIBILIDADES EDUCACIONAIS

Abstract

A presente pesquisa tratou das questões sociais da Arqueologia Pública no Brasil e seu papel na publicização do conhecimento arqueológico para a sociedade, precisamente após o fim do regime militar, em 1985. A discussão apresentou os aspectos teóricos e experiências metodológicas da subárea da Arqueologia, buscando enaltecer a importância da educação patrimonial, a preservação do patrimônio histórico e a atuação comunitária nos projetos arqueológicos. A metodologia é de caráter descritivo, qualitativo, baseado no levantamento bibliográfico de artigos científicos que investigaram as experiências e ferramentas sociais da prática arqueológica pública, cujas problemáticas se direcionaram para os desafios circundados pelas possibilidades educacionais e da Arqueologia Pública no contexto capitalista. Um dos focos da análise foi a Revista de Arqueologia Pública, da Universidade Estadual de Campinas. Foi feito uma seleção dos artigos mais recentes sobre o tema, publicados entre 2016 e 2020. O propósito da investigação concentrou-se em analisar as singulares e reivindicações das comunidades nas quais os arqueólogos interagem e as atividades de ação educativa realizadas na recuperação das memórias locais, no fortalecimento das identidades e na preservação e conservação do patrimônio cultural. Nesse sentido, a pesquisa justifica-se pela importância em ampliar os estudos sobre os aspectos sociais da Arqueologia Pública.