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Título: PREVALÊNCIA DA HALITOSE AUTORREPORTADA NA POPULAÇÃO DE BAURU DE ACORDO COM VARIÁVEIS SOCIAIS, DEMOGRÁFICAS E ECONÔMICAS
Autor(es): MÓI, ANA BEATRIZ
Orientador(es): SILVEIRA, ELCIA MARIA VARIZE
PAULA, BRUNA LUÍSA DE
Palavras-chave: Halitose;Prevalência;Língua
Data do documento: 2021
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: O mau hálito, odor desagradável ou ofensivo emanado da boca e/ou respiração, é considerado um dos principais motivos de procura a atendimento odontológico, pois apresenta um impacto social negativo e provoca desconforto, de tal maneira a afetar a qualidade de vida e a autoconfiança dos indivíduos. Na maior parte dos casos, o mau hálito tem etiologia intrabucal, principalmente em decorrência do metabolismo microbiano no dorso lingual e das doenças periodontais. Apesar dos benefícios clínicos e sociais que levantamentos epidemiológicos relacionados à halitose podem proporcionar, existem poucos estudos que avaliam sua prevalência em amostras representativas da população. Assim, o objetivo deste trabalho é determinar a prevalência da halitose autorreportada na população da cidade de Bauru - São Paulo/Brasil. De acordo com o cálculo amostral, participaram da pesquisa 375 voluntários, de ambos os sexos, com idade maior ou igual a 18 anos. Um questionário foi aplicado aos participantes a fim de verificar a possível associação da halitose com variáveis como sexo, idade, hábitos de higiene oral, doenças sistêmicas, medicamentos, nível socioeconômico e conhecimento sobre as causas dessa condição. Cada voluntário reportou seu hálito (autopercepção) através de uma Escala Visual Analógica (EVA) e, ao final, um examinador treinado categorizou os sextantes linguais em 3 escores de acordo com o índice de Winkel (2003). Dentre os resultados, obtivemos que quanto maior era o nível escolar dos participantes, menor era a presença de saburra lingual detectada pelos pesquisadores; além disso, 48,0% dos voluntários relataram não portar alterações sistêmicas. Foram observados elevados índices de halitose e saburra lingual nos pacientes que relataram possuir alguma alteração sistêmica com uso de medicação, como diabetes, hipertensão, doenças respiratórias, doenças psiquiátricas, alterações hormonais, doenças estomacais, doenças renais, doenças no fígado, tratamentos com radioterapia ou quimioterapia; Analisando a EVA, temos que 83,7% dos indivíduos reportaram possuir algum índice de halitose, sendo que 58,7% relataram possuir hálito fraco, seguido de 30,4% com hálito intermediário e 10,9% com hálito forte, e que nos participantes que relataram ter hálito fraco foi verificada menor quantidade de saburra lingual, enquanto houve maior quantidade desta cobertura naqueles que disseram ter hálito forte. Verificando a Inspeção Visual da Saburra Lingual (IVSL), observou-se maior quantidade de saburra para região posterior quando comparada à região anterior; além disso, tanto no terço posterior quanto no anterior houve maior quantidade de cobertura lingual no centro com relação às laterais direita e esquerda. Por todos esses aspectos, traçar um perfil epidemiológico que esclareça a real prevalência da halitose em amostras representativas da população fornece subsídios que possibilitam o direcionamento de políticas públicas que visem seu diagnóstico e tratamento, de forma a reduzir e controlar os casos, bem como melhorar a autoestima e a qualidade de vida da população.
Descrição: MONOGRAFIA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/211
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