PERFIL DOS PACIENTES COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO: ANÁLISE DOS PEDIDOS DE VAGA HOSPITALAR

Abstract

Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são consideradas o principal motivo de mortalidade no mundo. Dados epidemiológicos salientam a incidência e a prevalência dessa doença que está em constante crescimento. Estudos demonstram que os fatores de risco predominantes para desencadear as DCV são o tabagismo, o sedentarismo, a hipertensão arterial, doenças pré-existentes como o diabetes, colesterol total alto, trombofilia e histórico familiar. Considerando o impacto das DCV na qualidade de vida das pessoas, bem como o destaque que essas doenças apresentam frente aos dados epidemiológicos de morbimortalidade do país, faz-se necessário compreender quem são os pacientes que estão adoecendo por tais doenças, em especial, qual é o perfil da população que apresenta a doença em seu estágio mais grave, causando desestabilidade hemodinâmica, necessitando de atendimento em unidade de pronto atendimento (UPA) Objetivo: Analisar o perfil das pessoas com doenças cardiovasculares que foram atendidas em caráter de urgência e necessitaram de internação hospitalar. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo através de coleta de dados de prontuários, cuja população será composta pelos pacientes com DCV, maiores de 18 anos, moradores do município de Bauru-SP que foram atendidos na UPA Geisel Redentor que necessitaram de internação hospitalar. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado usando como fonte de dados secundários as informações provenientes do prontuário e sistema de informação da unidade de saúde. Os dados foram analisados a partir de análise exploratórias, incluindo proporções, medidas de tendência central e variabilidade. Resultados: Homens são a maioria nos pedidos de internação, sendo as principais comorbidades a HAS, DM e IAM e dor precordial e, posteriormente, dispneia as queixas fundamentais. O desfecho recorrente foi a internação hospitalar. Conclusão: Ações de prevenção e terapêutica precisam ser mais presentes no cotidiano das pessoas com a finalidade de desafogar o SUS e instruir às pessoas a terem qualidade de vida