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Título: IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DE DIENTAMOEBA FRAGILIS EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE FILUS, ALAGOAS
Autor(es): SILVA, JULIANA DEZAN NUNES
Orientador(es): David, Érica Boarato
Bertozzo, Thaina Valente
Palavras-chave: Dientamoeba fragilis;parasitose;protozoários;quilombolas
Data do documento: 2022
Editor: Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO
Resumo: Dentre as causas de enteroparasitoses que afetam milhões de pessoas no mundo, podemos classificar como agente etiológico a espécie Dientamoeba fragilis. Por não ser ainda uma espécie muito conhecida, inicialmente a D. fragilis foi classificada como uma ameba comensal que possui dois núcleos. Sua forma de transmissão atualmente é bem conflitante, sendo a mais plausível via fecal-oral, tendo como sua forma infectante o trofozoíto, diferente de outros protozoários. Duas hipóteses para explicar esse conflito em sua transmissão, é que ovos de helmintos como Ascaris lumbricoides seria um vetor para a transmissão do parasita, e a outra é a identificação de cistos em fezes de camundongos contaminados com D. fragilis, que se assemelham a outros protozoários que possuem o cisto como forma infectante. Um pequeno número de animais, como macacos, ovelhas, porcos, gorilas e ratos selvagens foram identificados como hospedeiros desse parasita. Com isso, diferentes formas do parasita podem ser ingeridas do ambiente externo para humanos ou para esses hospedeiros. Uma vez ingerida, D. fragilis se instala no intestino grosso e em seguida, pré-cistos, cistos e trofozoítos são eliminados nas fezes, contaminando água e alimentos. O objetivo deste estudo foi determinar e identificar por Reação em Cadeia da Polimerase (Polymerase Chain Reaction – PCR) os isolados de Dientamoeba fragilis em 84 amostras congeladas de fezes obtidas em uma comunidade quilombola Filus, localizada entre os municípios de União dos Palmares e Santana do Mundaú (105 km de Maceió), Zona da Mata de Alagoas (CAAE: 78560617.4.0000.5502). Essas amostras foram processadas anteriormente em um projeto de pesquisa que tinha como objetivo realizar a pesquisa de ovos de Schistossoma mansoni nesta comunidade, em 2017. Na ocasião, todos os indivíduos identificados com parasitas intestinais patogênicos foram encaminhados para tratamento no posto de saúde mais próximo do quilombo. Empregando técnicas baseadas na PCR, o DNA das 84 amostras foi submetido à extração e à amplificação do gene SSUrDNA (300 pb) para pesquisa de Dientamoeba fragilis. Como resultado, obtivemos à amplificação de apenas cinco (6,0%) amostras para D. fragilis. Embora a incidência tenha se apresentado baixa neste estudo, a distribuição de D. fragilis na população humana é ampla, com destaque para áreas de baixas condições de higiene e em países em desenvolvimento em regiões onde o saneamento adequado não está disponível para todos. A patogênese dessa parasitose é mínima, geralmente assintomática e está diretamente relacionada a pacientes com a síndrome do intestino irritável.
Descrição: Monografia (Iniciação Científica em Biomedicina) - Centro Universitário Sagrado Coração - UNISAGRADO - Bauru - SP
URI: https://repositorio.unisagrado.edu.br/jspui/handle/handle/1300
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